10 Erros Comuns de Quem Começa a Investir (E Como Evitá-los)

Investir pode ser uma das decisões mais inteligentes para quem deseja construir um futuro financeiro sólido. No entanto, muitos iniciantes em investimentos cometem falhas que poderiam ser evitadas com o conhecimento certo.

Neste artigo, vamos abordar os principais erros ao investir e mostrar, com exemplos práticos, como superá-los de forma estratégica.

Se você está começando agora no mundo dos investimentos, este guia vai te ajudar a desenvolver uma mentalidade de longo prazo, evitar armadilhas comuns e construir uma carteira mais consistente.

Afinal, aprender com os erros dos outros é uma forma eficiente de acelerar seu próprio progresso.

Falta de planejamento financeiro antes de investir

Um dos erros mais recorrentes entre iniciantes em investimentos, (incluindo eu) é começar a aplicar dinheiro sem um planejamento financeiro sólido.

Muitos acreditam que investir é apenas escolher o ativo certo, mas ignoram a importância de organizar a vida financeira antes.

Você nunca sabe quando seu carro vai quebrar, ou um dente começar a doer, esses imprevisto sempre acontecem, e estar preparado para eles também é uma forma de investir.

Investir sem saber quanto pode ser destinado mensalmente, sem controle de gastos e sem reserva de emergência é como construir uma casa sem fundação.

Antes de pensar em ações, fundos imobiliários ou criptomoedas, responda: você sabe quanto sobra no fim do mês? Tem um fundo para imprevistos?

O planejamento é o alicerce para qualquer investimento consistente.

Não definir objetivos claros para os investimentos

Sem objetivos bem definidos, é fácil se perder no caminho. Investidores iniciantes muitas vezes aplicam em produtos sem saber exatamente o que esperam: aposentadoria? Compra de um imóvel? Viagens?

Cada objetivo demanda um tipo diferente de investimento, com prazos e riscos distintos. Por isso, ao invés de seguir dicas genéricas, defina metas específicas, mensuráveis e com prazos determinados.

Isso vai ajudar a escolher os ativos mais compatíveis e acompanhar a evolução da sua estratégia.

Desconhecer o próprio perfil de investidor

Ignorar o seu perfil de investidor é um dos erros ao investir que pode gerar muita frustração. Alguém com perfil conservador que aplica em ativos de alto risco tende a entrar em pânico nas primeiras oscilações do mercado.

Na Corretora Rico que é a que usamos, ou carteiras para acompanhar ativos como Investidor 10, tem indicadores do perfil de investidor, eles ajudam a manter seus investimentos destro de seu perfil e avisam quanto você ultrapassa, isso ajuda a se manter na linha.

Faça testes de perfil em plataformas confiáveis ou com uma corretora. Saber se você é conservador, moderado ou arrojado ajuda a alinhar suas decisões com sua tolerância a riscos e com o prazo dos seus objetivos. Assim, você evita escolhas impulsivas e decisões baseadas em medo ou ganância.

Investir seguindo modismos ou dicas de terceiros

Outro dos grandes erros ao investir é seguir o “fomo” (fear of missing out) e colocar dinheiro em ativos só porque estão na moda ou porque algum influenciador recomendou. Criptomoedas, ações “queridinhas”, NFTs — tudo isso pode ter espaço na carteira, mas precisa estar alinhado com a estratégia e o perfil do investidor.

O ideal é estudar o ativo, entender seus fundamentos e analisar se ele realmente faz sentido para sua carteira. O mercado financeiro premia a paciência e o conhecimento, não a pressa ou a euforia.

Falta de diversificação na carteira

Colocar todo o dinheiro em um único ativo ou setor é um erro clássico. Muitas vezes um determinado ativo fica muito atraente, e ficamos gananciosos achando que essa é nossa oportunidade.

A ganância, o medo de perder oportunidades e o impulso de apostar tudo em um único ativo são reações comuns — e perigosas.

A diversificação é uma das formas mais eficientes de reduzir riscos sem necessariamente abrir mão da rentabilidade.

Uma carteira diversificada pode incluir: renda fixa, ações, fundos imobiliários, câmbio e até ativos internacionais. O importante é não depender do desempenho de um único ativo para o sucesso dos seus investimentos.

  • Renda fixa: estabilidade e segurança.
  • Ações: potencial de valorização e dividendos.
  • Fundos imobiliários: renda mensal e valorização patrimonial.

Ignorar as taxas e os custos dos investimentos

Mesmo com rentabilidades atrativas, taxas podem corroer boa parte dos seus lucros. Muitos iniciantes em investimentos não prestam atenção em tarifas como:

  • Taxa de corretagem
  • Taxa de administração
  • Taxa de performance
  • Imposto de Renda

Antes de aplicar, sempre consulte os custos envolvidos e compare entre diferentes corretoras. Uma taxa aparentemente pequena pode fazer grande diferença no longo prazo, principalmente em aplicações recorrentes.

Tomar decisões com base em emoções

Medo e ganância são inimigos do investidor racional. Em momentos de crise, é comum ver iniciantes vendendo ativos em baixa, com medo de perder tudo. Por outro lado, em períodos de alta, muitos compram ativos caros por impulso.

Manter o controle emocional e seguir uma estratégia clara é fundamental. Tenha um plano e siga-o mesmo diante da volatilidade. O tempo no mercado importa mais do que o timing perfeito.

Uma boa alternativa para se aprender a lidar com a emoção no dinheiro é “A Psicologia do Dinheiro”, onde você vai descobrir como fatores emocionais influenciam suas escolhas financeiras e como desenvolver uma mentalidade mais equilibrada para tomar decisões realmente inteligentes.

Falta de atualização e estudo constante

O mercado está em constante mudança. Produtos novos surgem, regulamentações mudam, tendências evoluem. Quem deseja ter sucesso precisa manter-se informado. Esse é um dos erros ao investir que mais afeta a evolução dos iniciantes.

Reserve um tempo semanal para ler notícias, assistir vídeos educativos ou fazer cursos. O aprendizado contínuo é o diferencial entre um investidor amador e um investidor consciente.

Expectativas irreais sobre rentabilidade

Promessas de lucros rápidos e altos são iscas para iniciantes. É comum ver anúncios de “ganhe 10% ao mês” ou “enriqueça em 6 meses”. A verdade é que a construção de patrimônio leva tempo, disciplina e paciência.

Tenha metas realistas, compatíveis com o seu perfil e sua capacidade de aporte. Evite comparações com outros investidores ou influenciadores — cada jornada é única.

Negligenciar a importância da reserva de emergência

Por fim, muitos iniciantes em investimentos começam a investir sem ter uma reserva financeira. Isso é extremamente arriscado. Imprevistos acontecem — uma demissão, problema de saúde, despesas inesperadas.

Sem uma reserva em aplicações seguras e líquidas (como Tesouro Selic ou CDBs com liquidez diária), o investidor pode ser forçado a resgatar ativos no pior momento possível, assumindo prejuízos.

FAQ – Perguntas Frequentes

Qual o primeiro passo para começar a investir?
O primeiro passo é organizar suas finanças, quitar dívidas, montar uma reserva de emergência e definir seus objetivos. Depois disso, estude o mercado e busque investimentos alinhados ao seu perfil.

Quantos investimentos devo ter na carteira?
Não existe um número fixo. O ideal é diversificar o suficiente para reduzir riscos, mas sem complicar demais o acompanhamento da carteira.

Vale a pena começar com pouco dinheiro?
Sim! Começar com pouco é melhor do que não começar. Existem diversas opções com baixo valor inicial e boa rentabilidade para iniciantes.

Como evitar cair em golpes financeiros?
Desconfie de promessas de lucro fácil e de empresas sem registro na CVM. Sempre pesquise antes de investir e opte por plataformas reguladas.

Vamos conversar!

Você já cometeu algum desses erros ao investir? Tem dúvidas sobre como estruturar sua carteira? Deixe seu comentário abaixo! Compartilhar suas experiências pode ajudar outros leitores a evitar os mesmos tropeços.

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